27/04/2006 |
Amor - Alma Gêmea
Eu fico impressionada com a busca incessante das pessoas pelo que denominamos em português como Alma Gêmea.
Em inglês existem duas expressões Soul Mate e Twin Soul, nós perdemos na tradução para o nosso idioma a subtil diferença entre uma coisa e outra. Embora ambas sejam importantes é preciso compreende-las para passarmos a compreender melhor as relações de amor.
Soul mate é mesmo encontro de almas, ou seja são seres que provem da mesma alma grupo e que se encontram para através de uma relação emocional (amor) possam um ajudar ao outro na sua evolução. Estes encontros resultam em relações estáveis, de companheirismo, aceitação, apoio mútuo...é como um rio de águas calmas, mas profundas. Há nestes seres uma semelhança de vida, de pensamentos, ideias, sentimentos que os unem de maneira delicada e forte. É a sensação do porto seguro... podemos encontrar as mesmas soul mates em mais de uma vida, afinal são nossos amigos do peito. Amar os amigos é por vezes mais fácil do que amar a nossa dita alma gêmea.
Twin soul é o encontro das almas gêmeas, da nossa parte masculina ou femenina, de parte de nós mesmos. São encontros fortes que com certeza modificam a nossa forma de ser, estar e amar. Nem sempre são relações fáceis apesar de toda gama de sentimentos que despertam e por isto mesmo, são relações que de certa maneira ansiamos e tememos. É importante lembrar que é uma parte de nós mas não somos nós ali do outro lado. Isto faz com que os conceitos que até então tínhamos de que seria uma relação tipo "sombra e água fresca", de que tudo seria lindo e maravilhoso vá por água abaixo mais rápido do que pensamos. Até porque nestes encontros não se pensa muito, e quando o fazemos, o medo vem com uma facilidade impressionante toldando toda e qualquer tipo de clareza.
Quem já encontrou a sua alma gêmea sabe do que falo, é uma relação de tantos altos e baixos, que mais parece uma montanha russa com carrinho "desgovernado"... então muitas vezes opta-se por não viver esta experiência.
Sim, muitas vezes as almas gêmeas encontram-se em pontos distintos do caminho, e por qualquer que seja o "motivo", um acaba por "desistir" e isto também é uma lição de amor para ambos: amar e deixar ir.
É preciso compreender que mais importante que encontrar a nossa alma gêmea, é encontrar o nosso companheiro ideal de vida, desta vida. É sermos felizes aqui e agora de uma forma harmoniosa, porque através da harmonia todos crescemos e ajudamos crescer.
A nossa alma gêmea sempre vai estar a nossa espera, não partimos desta dimensão sem ela...é nosso objectivo final retornar a Unidade. É esta certeza que move-nos a nível do espírito.
Outras perguntas que se levantam sobre as almas gêmeas é se podem ser nossos filhos, amigos ou estar no mesmo sexo...eu acredito que a nossa alma gêmea vem no sexo complementar, agora os companheiros de alma este podem vir de muitas maneiras em nossas vidas.
E de repente vocês podem perguntarem se já encontraram a alma gêmea. É bem possível, mas e daí ?
Lembra que o importante é ser feliz já e com que está ao nosso lado.É um desperdício de energia e tempo ficarmos presos a uma busca incessante...e repetindo o Osho, a árvore é feliz e nem por isto corre atraz da própria felicidade, porque ela sabe que o Universo fornece tudo para ela ser feliz.
Desejo de coração um dia de amor para todos.
Sugestão de livros sobre o tema :
Só o Amor é Real – Brian Weiss
Uma lágrima e um sorriso – Kahlil Gibran
Escrito por Jaqueline Reyes às 14h13 [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
14/04/2006 |
"O Mito da Caverna - Diálogo - A República de Platão.
Imaginemos homens que vivam numa caverna cuja entrada se abre para a luz em toda a sua largura, com um amplo saguão de acesso. Imaginemos que esta caverna seja habitada, e seus habitantes tenham as pernas e o pescoço amarrados de tal modo que não possam mudar de posição e tenham de olhar apenas para o fundo da caverna, onde há uma parede. Imaginemos ainda que, bem em frente da entrada da caverna, exista um pequeno muro da altura de um homem e que, por trás desse muro, se movam homens carregando sobre os ombros estátuas trabalhadas em pedra e madeira, representando os mais diversos tipos de coisas. Imaginemos também que, por lá, no alto, brilhe o sol. Finalmente, imaginemos que a caverna produza ecos e que os homens que passam por trás do muro estejam falando de modo que suas vozes ecoem no fundo da caverna. Se fosse assim, certamente os habitantes da caverna nada poderiam ver além das sombras das pequenas estátuas projetadas no fundo da caverna e ouviriam apenas o eco das vozes. Entretanto, por nunca terem visto outra coisa, eles acreditariam que aquelas sombras, que eram cópias imperfeitas de objetos reais, eram a única e verdadeira realidade e que o eco das vozes seriam o som real das vozes emitidas pelas sombras. Suponhamos, agora, que um daqueles habitantes consiga se soltar das correntes que o prendem. Com muita dificuldade e sentindo-se frequentemente tonto, ele se voltaria para a luz e começaria a subir até a entrada da caverna. Com muita dificuldade e sentindo-se perdido, ele começaria a se habituar à nova visão com a qual se deparava. Habituando os olhos e os ouvidos, ele veria as estatuetas moverem-se por sobre o muro e, após formular inúmera hipóteses, por fim compreenderia que elas possuem mais detalhes e são muito mais belas que as sombras que antes via na caverna, e que agora lhes parece algo irreal ou limitado. Suponhamos que alguém o traga para o outro lado do muro. Primeiramente ele ficaria ofuscado e amedrontado pelo excesso de luz; depois, habituando-se, veria as várias coisas em si mesmas; e, por último, veria a própria luz do sol refletida em todas as coisas. Compreenderia, então,que estas e somente estas coisas seriam a realidade e que o sol seria a causa de todas as outras coisas. Mas ele se entristeceria se seus companheiros da caverna ficassem ainda em sua obscura ignorância acerca das causas últimas das coisas. Assim, ele, por amor, voltaria à caverna a fim de libertar seus irmãos do julgo da ignorância e dos grilhões que os prendiam. Mas, quando volta, ele é recebido como um louco que não reconhece ou não mais se adpata à realidade que eles pensam ser a verdadeira: a realidade das sombras. E, então, eles o desprezariam..."
Toda vez que leio este texto ele me diz algo de "novo" sobre um tema que para mim é sempre actual : a descoberta das nossas "verdades" ou da "verdade".
Crescer vai implicar sair da caverna, rasgar o véu de maia, quebrar com as nossas "mentiras", quebrar com os nossos pré-conceitos ou ideias pré-concebidas ou com conceitos que vivemos mais que em verdade não foram formados por nós.
E para tomar esta atitude precisamos de coragem. Esta qualidade fornece o sustentáculo para os passos que se fazem necessários a seguir, como o confiar, acreditar, transformar, ceder, aceitar, amar...
E tudo isto acaba por passar pelo teste do "julgamento", os primeiros a nos submeterem a isto são os que estão próximos de nós e com os quais temos uma relação afetiva, e exatamente porque amamos uns aos outros fica mais difícil aceitar da parte de quem resolver sair da caverna a transformação.
Quando verificamos a transformação no outro, começamos a nos perguntar, conscientemente ou não, quando tomaremos a mesma atitude em nossas vidas, já que o mito do "impossível" e do "difícil" cai por terra.
Toda vez que vejo alguém se transformando, tal e qual a borboleta que sai do casulo, percebo que há mais em mim para ser transformado e preciso de trabalhar isto ou aquilo...por vezes parece que não vai haver "fim".
E se pensar bem, não há mesmo o tal "fim", já que haverá sempre algo para melhorar, para curar, para aprender e para viver.
E neste caminho nem sempre os que estão perto de nós serão capazes de viver com as nossas transformações, e por isto mesmo o Universo se encarrega de nos trazer outros companheiros de jornada.
Que possamos sempre ter a coragem de "sair da caverna" e viver.
Namastê,
Jaqueline Reyes
Escrito por Jaqueline Reyes às 20h45 [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
10/04/2006 |
Perdão
"O que precisamos de perdoar nos outros, pode ser algo que precisamos de curar em nós mesmos."
Sempre é tempo para pensarmos em aceitação, e fazermos uma “revisão” do que andamos fazendo ao longo dos anos, dias...ao longo da nossa vida.
A aceitação vai implicar em perdão, perdoar a nós próprios por nossas opções, nossas "falhas", nossas "expectativas"...nosso "mal humor", "falta de paciência"...por aquelas respostas atravessadas que damos de vez em quando. Acertar na vida, no dia a dia, é uma tarefa de deuses. Sei que somos deuses em acção, mas uns deuses ainda muito terrenos, com milhares de "ses", com "medos" injustificados ou não perante o desconhecido, já que nada nos permite ter a "certeza". Enfim, falar de amor, aceitação...vai dar no perdão. E pensando sobre o perdão, me perguntei quanto no meu caminho eu "feri" conscientemente ou não, com a anuência ou não do outro, já que uma acção sempre origina uma re-acção e vice-versa. Refleti e cheguei a conclusão de que não importavam mais quais as pessoas ou os motivos para ter criado uma relação de "dor" e uma ligação kármica. Importava sim o que ando fazendo para alterar isto, e sei por experiência que a oração do perdão, a chama violeta e o Reiki podem e muito alterar estas situações só é preciso começar a fazer. E claro que para além disto, a consciência dos nossos actos passados acabam por modificar as nossas posturas diante da vida. Ninguém "erra" ou "acerta" só, mas cabe a cada um de nós tomar uma atitude para não gerarmos mais relações conflituosas. A paz começa no coração de cada um.
Que todos possamos amar e perdoar.
Que todos possamos olhar para trás e não nos arrependermos do que fizemos, mas aceitar que houveram escolhas, caminhos menos positivos, mas graças a estas opções somos hoje melhores e melhores. Namastê, Jaqueline Reyes “Oração do Perdão Eu lhe perdoei e você me perdoou, eu e você somos só perante Deus. Eu o(a) amo e você me ama também, eu e você somos um só perante Deus. Eu lhe agradeço e você me agradece. Obrigado, Obrigado, Obrigado... Não existe mais nenhum ressentimento entre nós. Oro sinceramente pela sua felicidade. Seja cada vez mais feliz... Deus o perdoa, portanto eu também o perdôo. Eu perdoei a todas as pessoas. Eu acolho todas elas com o amor de Deus. Da mesma forma Deus me perdoa os erros e acolhe-me com o seu imenso amor."
Sugestão de livros sobre o tema :
Perdoar a melhor de todas as curas - JAMPOLSKY, GERALD G
Perdoar faz bem ao coração - MORROW, CAROL
Saber Perdoar - SCHELL, DAVID W.
Eu Sou o Poder da Mente – Aldina Rocha
Escrito por Jaqueline Reyes às 08h31 [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
07/04/2006 |
Julgamento e Amor - parte I
Como falar de amor e de não julgamento ?
Sinceramente eu como todos nós, trabalho e muito o amor e o não julgamento, e isto não faz com que eu deixe de pensar e analisar tudo e todos.
Se Deus me deu um corpo mental eu tenho que fazer uso dele, mas fazer uso dele e não ser usada por ele. A diferença parece pequena mas é grande o suficiente para eu entender o poder que ele tem e teve sobre as minhas escolhas e os meus caminhos.
Como aprender a amar sem julgar ?
Ame e julge, depois ame, depois julge, depois ame sem julgar.
Amar e julgar é gostar de alguém e ver os seus "defeitos" e tentar o tempo todo corrigi-los. Estressamos todos e os resultados são infimos se é que existem ou conseguem ser duradouros.
Ninguém muda, as pessoas podem, se querem profundamente transformar determinados medos, padrões de comportamento e pensamento, mas elas precisam querer trabalhar por isto e isto acontece de dentro para fora.
Ou seja, não é porque eu falo milhões de vezes a mesma coisa que alguém a transforma.
Até porque muitas vezes de tanto ouvir o mesmo, a pessoa cria uma resistência, consciente ou não, e simplesmente lhe passa ao largo o que quer que se diga de novo sobre o mesmo assunto.
Amar é dar todo o teu melhor e simplesmente deixar ir, seja o que for, seja como for...está tudo bem. Sentir isto é como estar apaixonada e só ver o belo de tudo, todos os grandes e pequenos amores começam pela paixão cega e algum tempo depois lá estão os olhos bem abertos e a crítica (o plexo solar) também.
Por isto mesmo amar é um trabalho de todas as horas.
No filme Love Story o actor principal dizia que amar é nunca ter que pedir perdão.
Passei tempo para assimilar esta frase, porque ao bem da verdade estamos constantemente pedindo desculpas para quem amamos ou ainda desculpando quem amamos, mas já se perguntou porque disto ?
É que no afã de amar, deixamo-nos envolver pelas nossas "ilusões" e "expectativas" , claro que vamos sem querer "cobrar" e...
Perdoar é amar e aceitar que o outro faz as escolhas deles e que vamos estar ali amando e com os braços abertos para o receber sempre.
Quem sabe o que é melhor para o outro, quem sabe melhor do que nós próprios o que é o melhor para nós ?
Sendo assim, perdoar está mais do que intrinsecamente relacionado ao amor, perdoar é o próprio acto de amar.
E começamos por perdoar a nós próprios pelas nossas "cobranças".
Julgar, é como estar diante do espelho e dizer para si mesmo, a minha boca poderia ser maior ou menor, os meus peitos poderiam ser do tipo... ou seja, tudo precisa ser "mudado". Quando julgamos alguém estamos julgado a nós próprios e pelos conceitos que nem sempre fomos nós que os criamos. Ou seja, estamos assumindo o papel de donos da verdade, verdade esta que desconhecemos pois só estamos repetindo o que passamos a vida a ouvir, e quem não se encaixar nos "tijolos" está fora, precisa ser mudado. E quando mudamos algo ou alguém descaracterizamos o que nos atraiu até ela. Mudar de acordo com conceitos dos outros é pintar sobre uma tela original de um grande pintor e ainda achar que está lindo. Julgar é o "crime" perfeito, sempre tem alguém errado e alguém correcto, há uma pena a ser paga e uma grande sensação de vazio...tudo está "errado" ! Escrito por Jaqueline Reyes às 07h44 [ (0) Comente ] [ envie esta mensagem ] [ link ] |
Julgamento e Amor - parte II
Quando percebemos que o julgar é a sombra da compreensão, conseguimos finalmente amar sem qualquer julgamento. O amor compreende tudo e todos.
Todos os dias vão nos surgir experiências para vivermos o amor na sua totalidade, e para isto vamos ter que passar pelas sombras todas até encontrar a luz de toda energia.
Jesus como todo ser humano também precisou aprender a luz das energias, o contrário dele foi Bahabas, que numerologicamente vieram com as mesmas energias, um deu para a sombra e outro para a luz. Cada um fez a sua escolha de como viver determinada energia, por isto precisamos do nosso corpo mental, para pensar, discernir e escolher.
Sugiro que comecemos por dar amor seja a quem for e mesmo quando venha o julgamento, paremos e olhemos para a nossa mente e digamos pra ela : ok, vamos lá ver isto pela positiva e deixar as sombras de lado, já não precisamos mais delas.
Quando encontrar pessoas que pensem ou ajam distintamente, simplesmente reconheçamos isto e tudo bem, nada é melhor ou pior, tudo é uma questão de escolha e amor.
Todos estamos aqui para viver uma experiência, mas não somos a experiência...estamos para além dela. Somos deuses em acção !
Relaxar, sair e desfrutar da vida...saborear a vida e ver como o amor brota em tudo.
É engraçado como as lições de amor são lindas, mas precisamos de olhar para elas com amor e compaixão. Do contrário...vamos estar sempre na busca, nos "ses" e cobranças, julgamentos...relações de "dor".
Que os nossos dias sejam repletos do mais puro amor, daqueles beijos doces de boa noite, abraços de tipo que bom te ver, carinhos singelos como o passar os dedos pelos cabelos, de olhares de estou aqui ao seu lado seja para o que for.
Sugestão de leitura sobre o tema :
Mulheres que amam demais – Robin Norwood
Amor, Relacionamento e Solidão – Osho
Uma lágrima e um sorriso e O Profeta – Kahlil Gibran
Relações Pessoais –Neale Donald Walsh
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quinta-feira, 5 de março de 2015
relações e pensamentos...
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